sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Confundindo Insanamente a Minha Própria Mente



Enquanto tentam me entender, vou me divergindo comigo mesma, na esperança de um dia me conhecer.
Não seria correto saber de todos os mistérios da vida, dominar todas as línguas, já ter visitado todos os lugares, beijando sempre a mesma boca.
O caminho era longo, e me perdi.Na verdade, não queria segurar na mão do que me conduzia...não fiz certo, mas não me julgo errada.Talvez errante, talvez.
Do fundo profundo de mim mesmo, não me entendo, e não domino a ortografia como desejo.
Ainda tenho planos, não mais sonhos, e sim planos.Alguns que vou traçando, outros apenas sonhando.
Buscando um sinal nas entre linhas de um texto que eu mesmo escrevo.Buscando em mim respostas para minhas perguntas.
Procurando um sinal, que venha do céu, que venha do mar...Putz!Que venha.E o melhor, que eu perceba.Afinal, tanta novela acaba e começa...
Na boca palavras tremidas, no papel mal escritas, na cabeça vagando perdidas.Não vejo nenhuma saída.Errada, errante, falante, elefante...aproximando de um trágico final, de uma busca incessante, de entendimentos que não se explicam, por frases que não se completam, por respostas que, apenas deveriam ter sido anuladas diante da pergunta.
Só, não me completo, e também não acredito ter uma metade.Pensamento que não condiz com a verdade, de quem está sempre buscando um devaneio, uma Bossa e um vinho.
No ar vou ficar, esperando a queda.E quando cair, que seja no mar.Pois, os melhores sonho que tive foram dentro d’água, e se de lá eu vim, pra lá quero voltar.

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